BRICS em Alta, Brasil em Alerta: Como as Tarifas de Trump e os Novos Blocos Globais Afetam seu Bolso
Uma nova ordem financeira global está se formando — e o Brasil está no meio dela. Mas o consumidor comum vai pagar essa conta? Como as Tarifas de Trump e os Novos Blocos Globais Afetam seu Bolso BRICS
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7/10/20254 min read


Um Novo Mapa Geopolítico e Econômico: O Pós-BRICS 2025
A 17ª Cúpula dos BRICS, realizada no Rio de Janeiro em julho de 2025, marcou uma virada geopolítica. O bloco, agora com 11 países (incluindo Egito, Irã, Etiópia, entre outros), selou acordos para:
Criar um sistema financeiro alternativo ao dólar (BRICS Pay);
Financiar obras com um banco multilateral de garantias;
Reduzir a dependência ocidental com acordos bilaterais em moedas locais.
O presidente Lula foi direto:
“Não queremos um imperador dizendo ao mundo o que fazer” – disse, mirando Donald Trump.
A resposta veio rápida.
Trump e sua bomba comercial: tarifas de 50% sobre produtos brasileiros
Na terça-feira (9/7), Trump confirmou a imposição de tarifas de 50% sobre importações estratégicas do Brasil, incluindo:
Cobre e metais industriais;
Café e suco de laranja;
Carne bovina;
Minérios e biocombustíveis.
Segundo ele, o objetivo é “proteger a América das manipulações econômicas estrangeiras” e “responder à aproximação do Brasil com a China”.
Mas o que isso significa na prática para os brasileiros?
Exportações em colapso: efeito dominó nos empregos e no real
O Brasil é um dos maiores exportadores de carne, suco de laranja, café e minério do mundo. Os EUA compram mais de:
30% do café verde;
70% do suco de laranja;
21% da carne in natura.
Com uma tarifa de 50%, essas mercadorias se tornam inviáveis economicamente nos EUA.
Consequência direta: exportadores suspendem contratos, frigoríficos fecham turnos, agronegócio demite.
➡️ Impacto financeiro:
Menos entrada de dólares no Brasil;
Real desvaloriza;
A inflação sobe com a alta do dólar;
Aumenta o custo de insumos e combustíveis.
🛒 2. O efeito no seu bolso: inflação e produtos mais caros
A pressão no câmbio (o dólar já subiu 7% desde o anúncio) encarece tudo que depende de importação:


Além disso, com a saída de produtos que iriam para exportação, os estoques internos aumentam, mas os preços não caem — porque o custo de produção continua subindo com o dólar.
💥 3. Bolsa brasileira despenca e investidores fogem
A resposta do mercado foi imediata:
O ETF iShares MSCI Brazil caiu 1,6% em NY;
A B3 recuou 2,4% em um dia;
Papéis da Vale, JBS e Marfrig lideraram perdas;
Dólar turismo já bate R$ 6,12.
Isso mostra que o capital estrangeiro está saindo do país, fugindo da instabilidade comercial.
Para investidores, isso significa volatilidade e perdas. Para o consumidor comum, significa juros mais altos e crédito mais caro.
🧨 4. Retaliação brasileira pode piorar a situação
O governo Lula não ficou calado. O Itamaraty sinalizou que pode:
Aplicar tarifas sobre trigo, soja e tecnologia americana;
Suspender acordos de cooperação comercial;
Reduzir compras militares dos EUA;
Reforçar laços com China, Rússia e Índia.
Essas decisões podem parecer estratégicas, mas têm efeito direto:
Aumentam a instabilidade;
Tornam o Brasil menos atrativo a investidores;
Pressionam ainda mais os juros e a inflação.
A grande pergunta: isso é só uma guerra de narrativas?
Parte da mídia internacional vê as tarifas como retaliação política de Trump à expansão dos BRICS e ao fortalecimento da China.
Especialistas apontam:
Trump quer proteger empregos nos EUA antes da eleição;
A retórica anti-globalista voltou forte;
E o Brasil se tornou alvo por sua nova postura diplomática.
Mesmo assim, para o brasileiro, o efeito é muito real: menos crescimento, mais inflação e menor poder de compra.
📊 6. Como isso afeta a vida financeira dos brasileiros?
O Finaxa.me resume os 5 impactos reais nas finanças pessoais:
1. Inflação nos alimentos e combustíveis
Você verá preços subindo nos supermercados, padarias e postos de gasolina.
2. Alta nos juros
O Banco Central pode subir a Selic para conter a inflação, encarecendo:
Financiamentos;
Parcelamentos;
Empréstimos.
3. Desvalorização do real
O dólar subindo encarece tudo, inclusive viagens e produtos importados.
4. Queda na renda e no emprego
Menos exportações = menos produção = demissões no agronegócio, transporte, logística e comércio.
5. Investimentos instáveis
A bolsa deve continuar volátil. Fundos atrelados à inflação e câmbio se tornam mais atraentes, mas arriscados.
✅ 7. O que você pode fazer agora?
Mesmo diante de um cenário instável, você pode se proteger financeiramente:
🛡️ Dicas Finaxa.me:
Evite dívidas com juros variáveis — priorize taxa fixa;
Faça reservas de emergência em aplicações líquidas;
Proteja parte do capital com fundos cambiais ou ouro;
Avalie cortar gastos não essenciais em até 15%;
Se possível, antecipe compras importantes antes que a inflação impacte.
O Brasil está mudando de parceiro comercial?
Sim. A Cúpula dos BRICS mostrou que:
O Brasil quer reduzir sua dependência do dólar;
Acredita em uma nova ordem multipolar;
Vai intensificar comércio com China, Rússia, Índia e África do Sul.
Porém, romper com os EUA de forma abrupta pode trazer prejuízos severos no curto prazo, principalmente para quem já está fragilizado financeiramente.
📅 9. O que esperar nos próximos meses?


: não é só política — é dinheiro saindo do seu bolso
A guerra comercial entre Brasil e EUA está apenas começando. Por trás das manchetes e discursos, há consequências muito reais para o seu bolso, seus planos e seu futuro financeiro.
Neste cenário, a educação financeira e o planejamento pessoal são mais importantes do que nunca. Acompanhe as atualizações no Finaxa.me e fique à frente das mudanças econômicas que impactam diretamente sua vida.