E se Bolsonaro Ainda Fosse Presidente? A Realidade Financeira que o Brasil Poderia Estar Vivendo

Como estaria sua vida financeira se Bolsonaro ainda fosse presidente em 2025? Descubra neste artigo

FINANÇASNOTÍCIAS

Juliano E. Machado

5/28/20255 min read

Desde que Jair Bolsonaro deixou a presidência, muito se discute sobre os legados de sua gestão, especialmente na área econômica. Mas já parou para pensar como estariam as suas finanças pessoais se Bolsonaro ainda fosse presidente em 2025? O cenário é mais preocupante do que parece — e neste artigo vamos mostrar, com dados, comparações e projeções, o impacto direto da política econômica bolsonarista no bolso do cidadão comum.

A Gestão Financeira no Governo Bolsonaro: Uma Linha do Tempo de Instabilidade

Durante os quatro anos de governo (2019–2022), o Brasil enfrentou:

Desvalorização recorde do real frente ao dólar, atingindo picos acima de R$ 5,70.

Inflação acumulada que corroeu o poder de compra, especialmente em alimentos e combustíveis.

Desemprego elevado: chegou a 14,7% em 2021.

Congelamento do salário mínimo real, sem aumento acima da inflação.

Rombo fiscal ampliado: o déficit público disparou com medidas populistas de curto prazo.

Apesar de prometer "liberdade econômica", Bolsonaro optou por medidas emergenciais sem planejamento, como o Auxílio Brasil temporário, deixando um rombo nas contas públicas. Resultado? Insegurança para o investidor, instabilidade para o consumidor.

Finanças Pessoais na Era Bolsonaro: O Brasileiro no Vermelho

Segundo dados do Banco Central e da Serasa, entre 2020 e 2022:

O número de inadimplentes cresceu 17%.

O endividamento das famílias ultrapassou 50% da renda mensal.

As taxas de juros ao consumidor subiram, dificultando o crédito pessoal e o parcelamento no cartão.

Afinal, como planejar uma vida financeira saudável quando:

O gás de cozinha bate R$ 130?

O litro da gasolina custa mais de R$ 7?

O arroz e o feijão viram luxo no carrinho do supermercado?

E Se Bolsonaro Tivesse Sido Reeleito?

Com base em seu plano de governo e em declarações públicas, podemos traçar o que provavelmente estaria acontecendo agora em 2025:

1. Reformas Incompletas e Mais Déficit Fiscal

A prometida reforma administrativa foi deixada de lado. O gasto público continuaria crescendo sem contrapartida de arrecadação, aumentando o endividamento e pressionando os juros.

2. Mais Privatizações Mal Planejadas

O foco seria vender ativos públicos a preço de banana, sem garantir concorrência ou melhoria nos serviços — vide o caso da Eletrobras. A conta da energia cairia no seu colo.

3. Educação e Saúde em Segundo Plano

O orçamento para educação e saúde seguiria em queda, com mais cortes e menos investimento em serviços essenciais — afetando principalmente os mais pobres.

4. Crédito Mais Difícil, Inflação Mais Alta

A instabilidade política e fiscal manteria o risco-Brasil em alta, afastando investidores. Resultado: juros altos, inflação descontrolada e mais dificuldades para comprar, investir ou quitar dívidas.

Hoje, Apesar dos Problemas, Há Sinais de Alívio

Mesmo com críticas válidas ao atual governo, o cenário em 2025 apresenta sinais de retomada:

O salário mínimo foi reajustado acima da inflação pela primeira vez em anos.

A taxa de desemprego caiu para menos de 8%.

A inflação foi controlada, ficando abaixo de 5% no acumulado de 12 meses.

Programas sociais foram ampliados com responsabilidade fiscal.

Claro, ainda há muito o que avançar. Mas é inegável que a condução econômica atual é mais previsível e menos caótica.

E Se Você Pudesse Escolher o Rumo da Sua Vida Financeira?

Quando pensamos em gestão financeira, não falamos apenas de números: falamos de dignidade, segurança e futuro. O que você prefere?

Um governo que brinca de roleta com sua estabilidade financeira?

Ou uma política que busca previsibilidade, controle e planejamento a longo prazo?

Conclusão

Se Bolsonaro ainda fosse presidente, o cenário econômico hoje seria de mais desigualdade, inflação e aperto no bolso. Seus discursos inflamados, somados à falta de planejamento, levaram o Brasil ao limite entre o populismo e o caos.

A boa gestão financeira começa com escolhas conscientes — e isso vale tanto para o orçamento doméstico quanto para o voto.

artigo são baseadas em dados oficiais e fontes confiáveis. A seguir, detalho os principais pontos com suas respectivas referências:

📉 Inflação e Desvalorização do Real

Inflação acumulada: Durante o governo Bolsonaro, a inflação medida pelo INPC foi de 4,48% em 2019, 5,45% em 2020 e 10,16% em 2021, totalizando aproximadamente 20% no período.

Brasil de Fato

Desvalorização do real: O dólar ultrapassou R$ 5,70 em 2020, refletindo a instabilidade econômica e política.

💸 Salário Mínimo e Poder de Compra

Reajustes do salário mínimo: Em 2019, o reajuste foi de 4,61%, abaixo da inflação de 4,48%. Em 2020, o aumento foi de 4,1%, também inferior à inflação.

Brasil de Fato

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Lemos de Miranda Advogados

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Perda de poder de compra: Esses reajustes abaixo da inflação resultaram em perda real do poder de compra para os trabalhadores.

Exame

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Brasil de Fato

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MB | Mercado Bitcoin

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📊 Desemprego e Informalidade

Taxa de desemprego: A taxa média anual de desemprego em 2021 foi de 13,2%, com pico de 14,7% no primeiro trimestre.

Serviços e Informações do Brasil

Informalidade: A taxa de informalidade subiu de 38,3% em 2020 para 40,1% em 2021, indicando um aumento no número de trabalhadores sem carteira assinada.

Serviços e Informações do Brasil

💳 Endividamento e Inadimplência

Endividamento das famílias: O endividamento das famílias brasileiras atingiu níveis recordes durante o governo Bolsonaro, ultrapassando 50% da renda mensal em 2021.

Inadimplência: O número de inadimplentes cresceu significativamente entre 2020 e 2022, conforme dados da Serasa.

⚠️ Cenário Hipotético: Se Bolsonaro Fosse Reeleito

Com base nas políticas adotadas durante seu governo, é plausível supor que, se reeleito, o Brasil poderia enfrentar:

Reformas incompletas: A continuidade de reformas administrativas e fiscais poderia ser comprometida, aumentando o déficit público.

Privatizações mal planejadas: A venda de ativos públicos sem planejamento adequado poderia prejudicar serviços essenciais.

Cortes em educação e saúde: A redução de investimentos nessas áreas poderia afetar a qualidade dos serviços oferecidos à população.

Inflação e juros altos: A instabilidade econômica poderia manter a inflação elevada e dificultar o acesso ao crédito.

✅ Situação Atual (2025)

Desde 2023, observam-se sinais de recuperação econômica:

Reajuste do salário mínimo: Em 2024, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.412, representando um aumento real acima da inflação.

Exame

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iDinheiro

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Queda na inflação: A inflação acumulada em 12 meses ficou abaixo de 5% em 2024, indicando maior estabilidade econômica.

Redução do desemprego: A taxa de desemprego caiu para menos de 8% em 2024, refletindo a retomada do mercado de trabalho.

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